Quando lemos, usamos as palavras para transformá-las em imagens, ações, emoções, sentimentos, aprendizagens... O dom de decifrarmos as palavras é incomparável. A Sala de Leitura é o ponto de encontro com tudo isso e mais. É o ponto de encontro do concreto com a imaginação.
http://literaturaescolacruzeiro.blogspot.com.br/search/label/EnemPáginas
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Vestibular - Fuvest
Comentários sobre os 9 livros obrigatórios
saiba maisA Fuvest divulgou na noite deste domingo (24) o gabarito oficial da prova da primeira fase aplicada durante a tarde. Dos 172 mil inscritos, 19.867 não apareceram para fazer a prova, com abstenção de 11,5% na primeira fase.
A primeira fase teve 90 questões de múltipla escolha sobre conteúdos das matérias do currículo do ensino médio: português, história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês.
O resultado da primeira fase será divulgado no dia 16 de dezembro, assim como os locais de prova dos candidatos convocados para a segunda fase.
As provas da segunda fase acontecerão nos dias 5, 6 e 7 de janeiro de 2014. No primeiro dia, todos os candidatos deverão fazer uma prova com dez questões de português e uma redação. No dia 6 será aplicada uma prova de 16 questões dissertativas de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês. O terceiro e último dia da segunda fase terá 12 questões dissertativas, mas o conteúdo varia de acordo com a carreira escolhida pelo candidato, e pode abordar entre duas ou três disciplinas.
A primeira chamada será feita no dia 1º de fevereiro de 2014. A matrícula online será nos dias 4 e 5 de fevereiro para confirmar o interesse pela vaga, e a matrícula presencial será em 12 e 13 de fevereiro.
Prova teve Drummond e LaerteDrummond caiu na Fuvest (Foto: Reprodução)
A prova teve predominância de enunciados e alternativas curtos e alta frequência de charges, fotos e tabelas. Entre os livros de leitura obrigatória, "Sentimento do mundo" de Carlos Drummond de Andrade, foi o que apareceu no maior número de questões.
A interdisciplinaridade de questões apareceu entre literatura e história, biologia e matemática e química e física, principalmente. Também foi usada uma tira do cartunista Laerte, que nos últimos anos passou a se vestir como mulher, com a personagem Muriel para abordar a questão de gênero.
Em português, cinco das 17 questões tomaram como base o poema "Revelação do subúrbio", presente no livro de Drummond listado como leitura obrigatória. Além de pedir conhecimentos dos candidatos sobre o movimento modernista na literatura brasileira, a prova também avaliou a capacidade de interpretação de trechos do poema.
Machado de Assis (Foto: TV Globo/Reprodução)
"Memórias póstumas de Brás Cubas" foi o segundo livro mais pedido, especificamente o capítulo LXXI da obra de Machado de Assis, que inspirou quatro questões.
Três questões da prova de português exigiram dos candidatos conhecimento para comparar obras tanto no conteúdo quanto no estilo dos escritores. Uma delas pediu a comparação da abordagem da escravidão nos livros "Memórias de um Sargento de Milícias", "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "O cortiço". Outra listou cinco obras e perguntou qual tinha o estilo mais próximo ao do livro de Machado de Assis. Uma terceira colocou lado a lado os livros "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, e "Capitães de Areia", de Jorge Amado, e pediu semelhanças e diferenças entre eles.
Gênero e alcoolismo
Já uma tira de Laerte, publicada em maio deste ano, inspirou duas questões de interpretação de texto. O desenho trazia a personagem Muriel e debatia questões de gênero e alcoolismo.
Já uma tira de Laerte, publicada em maio deste ano, inspirou duas questões de interpretação de texto. O desenho trazia a personagem Muriel e debatia questões de gênero e alcoolismo.
Laerte teve personagem Muriel retratada em questão
da Fuvest (Foto: Jéssica Balbino/ G1)
da Fuvest (Foto: Jéssica Balbino/ G1)
As manifestações de junho pelo Brasil apareceram na Fuvest em um dos textos da prova de inglês, adaptado de um artigo publicado na revista britânica The Economist em 29 de junho deste ano.
Em ciências humanas, as 11 questões de história foram marcadas por enunciados curtos e predominância de temas de história geral (com seis questões). Apenas três enunciados estavam ilustrados: um trouxe a história fotografia de um homem chinês parado em frente a tanques militares, outro abordou o movimento republicano brasileiro no século XIX usando o quadro "Moema", de Victor Meirelles, de 1866, e um terceiro pediu explicações sobre o "voto de cabresto" no Brasil do início do século com uma charge de 1927.
Uma questão de geografia remeteu os candidatos às aulas de história e combinou conhecimentos das diferentes fronteiras internas e externas que o Brasil já teve no decorrer dos séculos, desde o Tratado de Tordesilhas.
Tira do cartunista Laerte que caiu na prova da Fuvest (Foto: Reprodução/Fuvest)
Interdisciplinariedade
A interdisciplinaridade apareceu em história com um trecho da obra "A cidade e as serras", de Eça de Queirós. A pergunta exigia que o candidato conhecesse características do período histórico em que se passa a narrativa.
A interdisciplinaridade apareceu em história com um trecho da obra "A cidade e as serras", de Eça de Queirós. A pergunta exigia que o candidato conhecesse características do período histórico em que se passa a narrativa.
Confira reportagem completa em: http://estaticog1.globo.com/2013/Vestibular/fuvest/24/prova_fuv2014_1fase_gabarito_geral.pdf
domingo, 24 de novembro de 2013
1ª FAC na Escola Bairro Cruzeiro
Feira Artística e Cultural
A feira teve como objetivo promover a prática educacional e expor os projetos realizados durante o ano letivo pelos alunos. Foi o resultado do trabalho coletivo de alunos, gestores, professores e demais funcionários da escola. Tivemos apresentações de trabalhos científicos, teatro, literatura, música e danças.
A Sala de leitura participou com o projeto "Centenário de Vinicius de Moraes", desenvolvido por alunos, professora da SL e o professor Marcos.
O evento aconteceu no dia 14/11.
Leitura das questões da Fuvest exige paciência, calma e concentração, alerta professora
Exame também avalia capacidade de compreender e interpretar textos literários ou não.
É importante conhecer o local da prova antes do dia da Fuvest
Roseli também destaca é que preciso, em primeiro lugar, paciência, calma e concentração, uma vez que a prova é extensa.
— Nas perguntas referentes à interpretação textual, deve-se estar atento, sobretudo, aos efeitos de sentido, pressupostos e inferências (deduções); também é importante saber extrair o tema ou a ideia central que norteia o texto analisado.
Veja outras dicas preparadas:
As questões sobre Língua Portuguesa costumam abordar basicamente elementos coesivos, como pronomes e sinônimos para evitar repetições desnecessárias; repertório vocabular; usos dos tempos verbais; adequação ao contexto de determinada variação linguística; estrutura mórfica e relações de sentido.
Leia mais notícias de Educação no Portal R7
Controle do tempo é fundamental na prova de física da Fuvest, aponta professor
Prova da Fuvest terá características tradicionais, aponta professor
Em Literatura, a análise recai sobre os textos da lista obrigatória de livros. Atenção para a correlação entre temas e personagens; tipo de narrador, além das características da linguagem utilizada nas obras literárias.
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/leitura-das-questoes-da-fuvest-exige-paciencia-calma-e-concentracao-alerta-professora-20131121.html
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Entrega dos kits do programa "Apoio ao Saber"
Neste dia foram homenageados os maiores leitores do 3º bimestre.
Alunos
vencedores do projeto “Leia mais e some pontos positivos para sua vida”
Ensino
Fundamental
1º) Breno
Henrique Pereira – 6ª A / 7º ano
Victor Henrique dos Santos – 6ª A / 7º ano
2º) Luiz
Henrique Rodrigues de Oliveira – 6ª A / 7º ano
3º)
Maicon David Caetano – 6ª A / 7º ano
4º)
Laiane Lorriene Barbosa Muniz – 6ª A / 7º ano
5º)
Gabrielly Marinho Ribas de Souza – 5ª A / 6º ano
Ensino
Médio
1º)
Vinícius Vicente Teixeira – 1ª série C
2º) Rosa
Maria Tavares da S. Simões – 1ª série C
3º) Juliana
Cantanhede Coelho – 2ª série B
Michael Henrique Faria – 2ª série B
4º)
Rafaela Stefani Vicente Teixeira – 2ª série B
Emerson Patrick dos Santos – 2ª série B
Centenário de Vinicius de Moraes
Músico, que morreu em
julho de 1980, é um dos nomes mais importantes da cultura brasileira
Em 19 de outubro de 1913, o Brasil ganhava aquele que seria um dos nomes mais importantes da música e da poesia no País.
Parceiro de nomes como Tom Jobim, Toquinho, João Gilberto e Chico Buarque e autor de obras como Garota de Ipanema, A Arca de Noé e Tarde em Itapoã, o legado deixado pelo poeta é até hoje — mais de 30 anos após sua morte — uma das referências do Brasil para o mundo.
Fonte da imagem: http://desmanipulador.blogspot.com.br/2013/05/biografia-vinicius-de.html
Em breve:
"Semana da Poesia" na Sala de Leitura
Em breve:
"Semana da Poesia" na Sala de Leitura
Tiras: "Hagar, o Horrível"
Hagar, o Horrível (Hagar,
o Terrível, em Portugal) é
uma tira em quadrinhos e uma banda desenhada, criada em 1973 por Dik Browne (Dik é apelido de Richard Arthur), distribuída a 1.900 jornais em 58
países e 13 idiomas.
Hagar, o Horrível, o protagonista
Viking, é um guerreiro que frequentemente tenta invadir a Inglaterra e outros países. Embora respeitado profissionalmente
(um dos maiores saqueadores e assassinos da Escandinávia), Hagar leva uma vida pessoal frustrada. Está
sempre discutindo com a esposa Helga, que não está satisfeita com o padrão de
vida que a família leva. Hagar é tanto um guerreiro feroz quanto um homem de
família. Sua higiene pessoal é excepcionalmente deficiente e seu banho anual é
um momento de celebrações.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Livro para Vestibular - "O Cortiço"
Literatura
"O Cortiço" - Resumo da obra de Aluísio de Azevedo
Tendo como cenário uma habitação coletiva, o romance difunde as teses
naturalistas, que explicam o comportamento dos personagens com base na
influência do meio, da raça e do momento histórico.
Resumo
O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso.
Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois.
Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço. Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa.
No cortiço, paralelamente, estão os moradores de menor ambição financeira. Destacam-se Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. Um exemplo de como o romance procura demonstrar a má influência do meio sobre o homem é o caso do português Jerônimo, que tem uma vida exemplar até cair nas graças da mulata Rita Baiana. Opera-se uma transformação no português trabalhador, que muda todos os seus hábitos.
A relação entre Miranda e João Romão melhora quando o comerciante recebe o título de barão e passa a ter superioridade garantida sobre o oponente. Para imitar as conquistas do rival, João Romão promove várias mudanças na estalagem, que agora ostenta ares aristocráticos.
O cortiço todo também muda, perdendo o caráter desorganizado e miserável para se transformar na Vila João Romão.
O dono do cortiço aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. Há, no entanto, o empecilho representado por Bertoleza, que, percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado.
Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero, prestes a ser capturada, Bertoleza comete o suicídio, deixando o caminho livre para o casamento de Romão.
Lista de personagens
Os personagens da obra são psicologicamente superficiais, ou seja, há a primazia de tipos sociais. Os principais são:
João Romão: taverneiro português, dono da pedreira e do cortiço. Representa o capitalista explorador.
Bertoleza: quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma máquina.
Miranda: comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao lado do cortiço.
Jerônimo: português “cavouqueiro”, trabalhador da pedreira de João Romão, representa a disciplina do trabalho.
Rita Baiana: mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.
Piedade: portuguesa que é casada com Jerônimo. Representa a mulher europeia.
Capoeira Firmo: mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana.
Arraia-Miúda: representada por lavadeiras, caixeiros, trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.
Sobre Aluísio de Azevedo
Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão, em 14 de abril de 1857. Após concluir seus estudos na terra natal, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue seus estudos na Academia Imperial de Belas-Artes. Começa, então, a trabalhar como caricaturista para jornais.
Com o falecimento do pai em 1879, Aluísio de Azevedo retorna ao Maranhão para ajudar a sustentar a família, época em que dá início à carreira literária movido por dificuldades financeiras. Assim, publica em 1880 seu primeiro livro, Uma lágrima de mulher. Com a questão abolicionista ganhando cada vez mais espaço no final do século XIX, publica em 1881 o romance "O mulato", obra que inaugurou o Naturalismo no Brasil e que escandalizou a sociedade pelo modo cru com que trata a questão racial. Devido ao sucesso que a obra obteve na corte, Aluízio volta à capital imperial e passa a exercer o ofício de escritor, publicando diversos romances, contos e peças de teatro.
Em 1910 instala-se em Buenos Aires trabalhando como cônsul e vem a falecer três anos depois nessa mesma cidade em 21 de janeiro de 1913.
Suas principais obras são: "O mulato" (1881), "Casa de pensão" (1884) e "O cortiço" (1890).
Resumo
O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso.
Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois.
Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço. Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa.
No cortiço, paralelamente, estão os moradores de menor ambição financeira. Destacam-se Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. Um exemplo de como o romance procura demonstrar a má influência do meio sobre o homem é o caso do português Jerônimo, que tem uma vida exemplar até cair nas graças da mulata Rita Baiana. Opera-se uma transformação no português trabalhador, que muda todos os seus hábitos.
A relação entre Miranda e João Romão melhora quando o comerciante recebe o título de barão e passa a ter superioridade garantida sobre o oponente. Para imitar as conquistas do rival, João Romão promove várias mudanças na estalagem, que agora ostenta ares aristocráticos.
O cortiço todo também muda, perdendo o caráter desorganizado e miserável para se transformar na Vila João Romão.
O dono do cortiço aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. Há, no entanto, o empecilho representado por Bertoleza, que, percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado.
Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero, prestes a ser capturada, Bertoleza comete o suicídio, deixando o caminho livre para o casamento de Romão.
Lista de personagens
Os personagens da obra são psicologicamente superficiais, ou seja, há a primazia de tipos sociais. Os principais são:
João Romão: taverneiro português, dono da pedreira e do cortiço. Representa o capitalista explorador.
Bertoleza: quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma máquina.
Miranda: comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao lado do cortiço.
Jerônimo: português “cavouqueiro”, trabalhador da pedreira de João Romão, representa a disciplina do trabalho.
Rita Baiana: mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.
Piedade: portuguesa que é casada com Jerônimo. Representa a mulher europeia.
Capoeira Firmo: mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana.
Arraia-Miúda: representada por lavadeiras, caixeiros, trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.
Sobre Aluísio de Azevedo
Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão, em 14 de abril de 1857. Após concluir seus estudos na terra natal, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue seus estudos na Academia Imperial de Belas-Artes. Começa, então, a trabalhar como caricaturista para jornais.
Com o falecimento do pai em 1879, Aluísio de Azevedo retorna ao Maranhão para ajudar a sustentar a família, época em que dá início à carreira literária movido por dificuldades financeiras. Assim, publica em 1880 seu primeiro livro, Uma lágrima de mulher. Com a questão abolicionista ganhando cada vez mais espaço no final do século XIX, publica em 1881 o romance "O mulato", obra que inaugurou o Naturalismo no Brasil e que escandalizou a sociedade pelo modo cru com que trata a questão racial. Devido ao sucesso que a obra obteve na corte, Aluízio volta à capital imperial e passa a exercer o ofício de escritor, publicando diversos romances, contos e peças de teatro.
Em 1910 instala-se em Buenos Aires trabalhando como cônsul e vem a falecer três anos depois nessa mesma cidade em 21 de janeiro de 1913.
Suas principais obras são: "O mulato" (1881), "Casa de pensão" (1884) e "O cortiço" (1890).
Assinar:
Postagens (Atom)